Jornada literária • Sua vida me pertence | Blond Fox
✨ Sua Vida me Pertence ✨
Capítulo 3 - O começo de tudo
Em busca de um sonho!
Maria, oriunda de uma família humilde, cresceu em Vinhais, onde seus pais eram agricultores em terras dos Senhores abastados da região. Ela era uma mulher notável, dotada de uma força de vontade incomum, de uma inteligência aguçada e tinha muita criatividade. Sua personalidade positiva e sua paixão pela vida eram verdadeiramente inspiradoras. Apesar das limitações financeiras, sua família sempre esteve ao seu lado, apoiando-a e ajudando-a a manter o clima de alegria e positividade.
Maria compreendia que o amor era a base sólida para qualquer indivíduo e ousava perseguir seus sonhos. Mesmo com poucos recursos, ela preparava o almoço para seus pais durante o dia de trabalho. Enxergava a vida de forma realista e valorizava as coisas simples e essenciais, com a família ocupando um lugar central em seu coração.
Enquanto caminhava entre os campos de oliveiras, com passos leves como se flutuasse nas nuvens, Maria sussurrava antigas canções trovadorescas galego-portuguesas. Essas melodias eram um dos ricos legados da Idade Média no país. Aprendeu a cantar ainda criança, quando lhe faltavam alguns dentes, com os mais velhos do vilarejo. Eles se reuniam ao redor de uma fogueira para celebrar o solstício de verão, um ritual que saudava a estação mais quente do Hemisfério Norte e o dia mais longo do ano.
Maria percorria a pequena estrada, rodeada por arbustos selvagens, enquanto o vento serpenteava as árvores. Sua jornada era marcada por determinação e beleza e refletia a essência dessa mulher extraordinária. À medida que os anos passavam, Maria se tornava personalidade essencial da comunidade de Vinhais. Sua voz melodiosa ecoava pelas colinas, e as pessoas se reuniam para ouvir suas canções. Ela cantava sobre o amor, a esperança e a beleza da natureza que a cercava. Seus olhos brilhavam quando descrevia o pôr do sol sobre as oliveiras, que pintavam o céu com tons de laranja e rosa.
Maria também era uma curiosa aprendiz. Ela se aproximava dos viajantes que passavam pela vila, ansiosa para ouvir histórias de terras distantes. Os mercadores que vinham trocar suas mercadorias traziam consigo contos de cidades exóticas, montanhas majestosas e mares sem fim. Maria absorvia cada palavra e imaginava navegar pelos mares bravios ou, mesmo, escalar picos nevados.
Um dia, um velho sábio chamado Miguel chegou à vila. Ele tinha cabelos prateados e olhos que pareciam conter séculos de sabedoria. Maria se aproximou dele e ofereceu-lhe um pedaço de pão e um copo de vinho. Em troca, Miguel compartilhou com ela segredos antigos e ensinamentos esotéricos.
“Maria,” disse ele, “você tem uma conexão especial com a música e a terra. Mas há algo mais profundo dentro de você, algo que anseia por aventura e descoberta. Você já ouviu falar da Estrela do Viajante?”
Maria balançou a cabeça de forma negativa, mas ficou intrigada para saber. Miguel continuou: “Dizem que a Estrela do Viajante aparece apenas uma vez a cada geração. Ela guia aqueles que têm coragem para seguir seu brilho. Maria, você é uma sonhadora, uma buscadora de estrelas. Siga a Estrela do Viajante e descubra o mundo além das oliveiras.” E assim o velho sábio a presenteou com seu diário de navegação, onde havia marcado cada canto dos sete mares e cada conquista da sua trajetória de aventuras.
Maria olhou para o céu noturno e procurou essa estrela misteriosa. Ela sentiu um fogo ardente dentro de si, uma vontade de explorar o desconhecido. Na manhã seguinte, com sua voz ainda ecoando nas colinas, Maria partiu em busca da Estrela do Viajante. Aconchegou-se debaixo de uma grande oliveira e debruçou-se sobre o diário, que iria desvendar muitos segredos.
E, assim, começou a jornada de Maria, uma jornada que a levaria por florestas densas, desertos escaldantes e mares tempestuosos. Ela encontraria amizades improváveis, enfrentaria perigos inimagináveis e descobriria segredos capazes de mudar sua vida para sempre. Mas, acima de tudo, Maria aprenderia que a verdadeira aventura estava dentro dela mesma, esperando para ser desvendada.
E assim, com a Estrela do Viajante como sua guia, Maria seguiu os ventos e cantou suas canções, que espalham esperança por onde passava. Seu nome se tornou uma lenda, ao ponto das oliveiras de Vinhais sussurrarem seu nome pelas noites estreladas.
Maria se tornou mais do que uma simples cantora. Transformou-se em uma exploradora, uma contadora de histórias e uma guardiã dos sonhos. Em cada verso que entoava, lembrava a todos que a vida era uma jornada, em que a verdadeira magia estava em seguir o coração.
A história de Maria ecoava através do vento e inspirava aqueles que ousavam olhar para o céu e seguir o brilho da Estrela do Viajante.
Comentários
Postar um comentário